ABSTRACT
Os autores apresentam 10 casos de derivaçäo aorto-renal com artérias autógenas realizados para tratamento de lesöes obstrutivas das artérias renais. Seis pacientes tinham dosplasia fibromuscular, três tinham doença aterosclerótica e um único apresentava arterite. Em sete pacientes foram realizadas reconstruçöes arteriais "in ssitu" e em três o autotransplante renal com cirurgia ex-vivo. Houve um óbito. Todas as reconstruçöes arteriais funcinaram bem e houve alívio da hipertensäo arterial em 8/9 pacientes que sobreviveram a operaçäo
Subject(s)
Adult , Middle Aged , Humans , Male , Female , Arteries/transplantation , Renal Artery Obstruction/surgery , Iliac Artery/transplantation , Endarterectomy , Renal Artery Obstruction/etiology , Saphenous Vein/transplantation , Transplantation, AutologousABSTRACT
Foram feitas 54 derivaçöes fêmoro-infrapoplíteas com veia safena näo invertida em 53 doentes portadores de obstruçäo arterial crônica infrainguinal. Todos eram portadores de isquemia grave, que consistia de lesäo trófica ou grangrena em 51/54 (94%) casos. A veia safena näo invertida foi usada de modo in situ em 20 operaçöes e após remoçäo do seu leito nas 34 restantes. As estimativas atuariais de sucesso das reconstruçöes foram de 83,2% a 30 dias e 64,3% a três anos. No grupo de veias de boa qualidade o resultado a três anos foi bom em 82,9% enquanto no grupo de veias de má qualidade foi de 23,8% (p < 0,025). Näo houve diferença entre as reconstruçöes com veia in situ e com veia removida. Em conclusäo, a veia safena näo invertida usada nas reconstruçöes infrapoplíteas de modo in situ ou após remoçäo, se acompanhada de resultados satisfatórios que justificam a continuidade de seu uso